Roberta Roma diz que luta por igualdade não é para criar antagonismo com homens

A presidente estadual do PL Mulher da Bahia e deputada federal, Roberta Roma, destacou que a luta das mulheres por igualdade não pode ser confundida com criação de antagonismo com os homens. “A nossa luta por igualdade de direitos não visa promover uma disputa com os homens, mas sim convidá-los a estar ao nosso lado nessa grande missão”, disse a parlamentar baiana, durante discurso realizado no Encontro do PL Mulher, no Centro de Convenções de Salvador, neste sábado (9).

A deputada federal pontuou que a carreira política para as mulheres vem adicionada por cobranças que não são comuns ao universo masculino. “Não é fácil ser mulher na política pois somos cobradas o tempo todo por outros papéis sociais. Temos as nossas capacidades colocadas à prova. A figura do ser sensível e terno ainda prevalece sobre a nossa coragem e autonomia. Justamente por isso é fundamental ocuparmos esse espaço e participarmos ativamente das discussões políticas”, disse Roberta.

Em um momento de seu discurso, a presidenre do PL Mulher se emocinou e ficou com a voz embargada. Foi justamente quando lembrou da missão de conciliar a atuação no parlamento com o cuidado com os filhos. “Quando fui desafiada a me candidatar a deputada federal, fiquei me questionando como seria minha vida caso fosse eleita. Como conciliar trabalho com as atividades da rotina que antes tinha? Como iria compensar os dias em Brasília ausente do dia a dia dos meus filhos Joãozinho e Clarice?”. Ao se emocionar, Roberta foi aplaudida pelo público presente.

A presidente estadual do PL Mulher exortou as presentes a se filiarem e participarem das atividades partidárias. “Não vou dizer para vocês que é fácil, mas é totalmente possível. Quero convocar todas vocês, mulheres realizadoras, virtuosas e inspiradoras, a fazer parte do maior partido do brasil, o Partido Liberal, para seguirmos juntas nessa caminhada, lutando para ampliar a representatividade feminina na política, de forma que tenhamos uma participação mais justa e igualitária das mulheres nos espaços de poder”, discursou.