O presidente do PL na Bahia, João Roma, comentou que o governo Jerônimo Rodrigues (PT), após três meses de gestão ainda não mostrou a que veio. “Sinceramente, não vi nada. Espero que o governador volte da China com novos ares e com notícias boas para o povo baiano, pois o que temos é somente aumento de violência e de impostos”, disse Roma, na noite desta terça-feira (4), em entrevista à Rádio Ilha FM, de Paulo Afonso.
O dirigente partidário reiterou que, ainda no final da gestão do ex-governador Rui Costa (PT), houve aumento de impostos. “Foi mais 1% de ICMS para a Bahia ficar menos competitiva e gerar menos empregos”, lamentou Roma, ao explicar que esse aumento de impostos prejudica principalmente quem mais precisa, pois ele se reflete em toda a cadeia produtiva.
O ex-ministro da Cidadania criticou ainda o aumento de invasões de terras produtivas na Bahia, já com o advento do novo governo Lula, o que tem gerado insegurança jurídica, aumentado a violência no campo e também afastado investimentos. “O PT investe na agenda ideológica, no conflito. Somos a favor da reforma agrária, mas contra a invasão de terras produtivas”, disse Roma, ao também recordar que, na Bahia, o Incra possui mais terras para fins de reforma agrária que famílias para serem beneficiadas.
“O caminho que resolve essa situação de conflito é buscar solução administrativa. Não cabe ao agente político, como vemos agora no governo Lula, instigar o revanchismo”, comentou Roma. Ao ser questionado sobre as alterações no Auxílio Brasil, que voltou a ser chamado de Bolsa Família, o presidente do PL na Bahia comparou: “O PT quer deixar o cidadão dependente do estado, e nós queremos emancipar esse cidadão”.
Criador do Auxílio Brasil durante o governo Bolsonaro, Roma lembrou que foram adicionadas cláusulas que incentivavam os beneficiários a buscar trabalho. “O cidadão que conseguisse um emprego de carteira assinada, não perdia o benefício; pelo contrário, recebia mais R$ 200. Esses cláusulas de incentivo à emancipação foram tiradas pelo PT e agora eles anunciam como novidade o pagamento de R$ 600, o que já era feito pelo governo Bolsonaro”, disse Roma à Rádio Ilha, de Paulo Afonso.