O presidente do PL na Bahia, João Roma, disse, na manhã desta terça-feira (20), que não teve ainda uma conversa com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), para falar a respeito das eleições de 2024 na capital baiana, mas destacou a manutenção de sua pré-candidatura. “Tenho feito diagnósticos de vários temas; tenho minha pré-candidatura colocada e teria muito gosto em poder dirigir essa cidade, que me acolheu e que tem tanto potencial”, declarou Roma, em entrevista à Rádio Excelsior, em Salvador.
O ex-ministro da Cidadania voltou a dizer que Salvador ainda sofre com a existência de bolsões que não têm acesso ao desenvolvimento e a oportunidades para crescer. O presidente do PL destacou a necessidade de realizar um programa de redução de impostos que desonere as atividades produtivas. Sobre a condição para caminhar ao lado de Bruno Reis em 2024, o ex-ministro pontuou apenas uma: estar em lado oposto ao do PT tanto na Bahia quanto no Brasil. Roma considerou que o cenário exige cautela, uma vez que os petistas já controlam estado e governo federal e, se conquistarem as principais cidades, poderão sufocar a atuação da direita na Bahia.
Ele destacou que sua missão primordial nesse momento é estruturar e fortalecer o PL na Bahia. “Nossa minha missão é fomentar projetos políticos”, ressaltou. Roma ainda declarou que a meta de trabalho considera todo o ciclo eleitoral, passando pelas eleições municipais do ano que vem, mas de olho na ampliação de bancadas na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. “Queremos ampliar o número de deputados federais eleitos lá na frente. Por isso é importante estruturar uma base com candidaturas e diretórios em diversos pontos da Bahia; tem muita Bahia precisando de interlocução”, comentou.
O presidente estadual do PL também foi questionado a respeito do cenário nacional e sobre os índices positivos do PIB. “São movimentos decorrentes de setores da sociedade”, avaliou Roma, que indicou que os resultados positivos da economia são decorrentes principalmente do empenho de um setor demonizado pela esquerda: o agronegócio. “O governo parece não enxergar a principal vocação brasileira, que não tem coloração partidária. Em virtude do resultado no agro, tem se puxado a economia para cima”, destacou.
O ex-ministro da Cidadania pontuou que a redução de combustíveis também se deu apesar do governo e não por conta de ação do governo cujos ministros vêm batendo cabeça publicamente. “O combustível baixou devido à oscilação do dólar”, disse Roma, que entende ser temerária a intenção do governo de mexer nas reservas cambiais para ter mais investimentos. O caminho para atrair investimentos, segundo o dirigente do PL, passa pela redução de impostos. “É essencial que tenhamos uma reforma tributária que baixe os impostos”, apontou.