Roma propõe investimento na capacitação dos servidores da educação para melhorar ensino na Bahia

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que focará na promoção das condições de trabalho para os profissionais de educação para melhorar a qualidade de ensino na Bahia. Atualmente, o estado ostenta a vergonhosa última posição no ranking nacional do Ideb, com o pior ensino médio do Brasil.s

“Vamos propor também um programa que melhore a qualidade de ensino para que os baianos possam enfrentar o cenário de competitividade que está hoje no mundo, para ter acesso ao emprego e melhorar de vida”, disse Roma, em entrevista à rádio Diamantina FM, de Itaberaba.

O ex-ministro da Cidadania apresentou número que revela a precariedade do ensino ofertado na rede pública baiana. “Na Bahia, mais de um milhão e meio de pessoas acima dos 15 anos de idade não conseguem nem ler, nem escrever um pequeno bilhete que seja ou fazer uma operação matemática simples. Isso tudo dificulta na hora de ganhar o sustento da família e precisamos, sim, levar o ensino de qualidade para a população”, disse Roma.

“Para piorar, após tanta humilhação que o povo baiano já sofreu com o PT, ainda escolheram justamente para ser governador o responsável pelo troféu de pior ensino público do Brasil”, comentou o candidato a governador do PL, referindo-se ao candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, ex-secretário da educação.

João Roma assinalou que o problema nesse setor não é a falta de recursos, mas a aplicação incompetente de bilhões de reais de forma equivocada. Roma salientou que não adianta construir escolas se não houver investimento em condições de trabalho para os servidores da educação.

“Nunca se viu gastar tanto recurso, e o nome para isso é realmente gastar e não investir. São muitos recursos, mas não há efeito na qualidade do ensino para a população. Precisamos corrigir esse processo e dar respaldo ao profissional em sala de aula”, disse Roma.

Ao ser perguntado sobre economia, Roma disse que a Bahia também dificulta a ascensão dos cidadãos, pois pesa a mão nos impostos. “Essa é a realidade do nosso estado, um dos que mais cobra impostos, o que dificulta a vida de todos na sociedade. O emprego vem quando a pessoa está produzindo uma roça ou abrindo um estabelecimento comercial, prestando serviço, fazendo a economia girar. É daí que surgem as oportunidades de emprego. Então queremos baixar os impostos para melhorar a competitividade do estado da Bahia”, explicou.