Rui Costa afirma que decisão sobre Colégio Odorico Tavares é “irreversível”

Ainda em recuperação de uma cirurgia realizada no início de janeiro, o governador Rui Costa retomou a agenda pública nesta segunda-feira (27), com entrevista à Rádio Metrópole. Rui se disse surpreso admitiu estar surpreso com a repercussão do fechamento do Colégio Estadual Odorico Tavares, solidarizou-se com os ex-alunos, mas deu a decisão como irreversível.

“A minha sensibilidade maior é com quem estudou lá, que tem memória afetiva com a escola. Naquele local, nem escola particular tem porque não tem demanda pra isto. Respeito quem pensa diferente, mas não posso fabricar dinheiro. Nós vamos vender não somente este imóvel, mas outros também pra construir mais escolas”, disse o governador.

“Eu penso que equipamentos de qualidade podem e devem estar onde o povo mora. Na polêmica, fico do lado do povo, de onde eu vim. A escola serve de referência não somente para aprendizado stricto sensu, serve para a prática cultural. Um equipamento educacional em comunidade pobre tem uma função social extraordinária porque vai ser usado nos 365 dias no ano, não apenas nos dias que tiver aula. Salvador praticamente não tem equipamento de convivência social nas comunidades pobres”, completou.

Ainda durante a participação ao vivo, o governador informou que, nesta semana, publica licitações para construção de novas escolas. Bairros como Lobato, Paripe, Cabula (Estrada das Barreiras), São Cristóvão, Pau da Lima, Imbuí, Fazenda Grande do Retiro e Vila Canária serão beneficiadas com novos colégios, além de diversas unidades no interior e região metropolitana, a exemplo de Teixeira de Freitas, Candeias, Lauro de Freitas e a comunidade quilombola de Laje dos Negros, em Campo Formoso, que já será inaugurada em março do presente ano. Segundo Rui, até o fim do segundo mandato (2022), serão mais 60 escolas completas, com 35 salas de aula climatizadas, quadra cobertura, biblioteca, piscina, teatro e refeitório.

Foto: Divulgação/GOVBA