A pré-candidata a vice-prefeita de Salvador, na chapa com o vice-governador Geraldo Júnior, Fabya Reis, criticou a desigualdade social na capital baiana, administrada pelo prefeito Bruno Reis, do União Brasil, e destacou a importância de um trabalho voltado para promover a inclusão social e a equidade entres os moradores da cidade para vencer as segregações históricas da capital. As declarações foram dadas em entrevista ao POD13, videocast do Partido dos Trabalhadores da Bahia, exibido nesta segunda-feira (01).
“Salvador precisa ser para todas as pessoas”, disse Fabya, ao apontar a desigualdade que marca a gestão do grupo do União Brasil, cuja administração é focada nas áreas mais nobres de Salvador, negligenciando a população mais vulnerável e privilegiando as áreas mais ricas da capital baiana. “Na propaganda pode ser muito bonito, mas converse com as pessoas que vivem no Subúrbio, que vivem nos lugares onde não chegam os serviços”. Com grande experiência de gestão em secretarias do Estado nas áreas social, Fabya citou os problemas da mobilidade urbana, dos serviços municipais de saúde e da educação, da fome e a taxa mais alta de desemprego de Salvador dentre todas as capitais brasileiras, o que prejudica a população mais pobre.
Para a pré-candidata, a cidade precisa de um planejamento integrado, de desenvolvimento e inclusão social, em que os diferentes territórios possam ter políticas de desenvolvimento sustentável, fomentar suas potencialidades e um projeto em que os mais pobres tenham mais dignidade e estejam dentro do orçamento da gestão. Para isso, destacou a petista, é preciso dialogar com os moradores, que vivem a realidade de Salvador e têm legitimidade para apontar os principais problemas e apresentar sugestões de solução, como tem sido feito no Programa de Governo Participativo (PGP), o “Pensar Salvador”, de Geraldo e Fabya, iniciado no dia 17 de junho.
“Pensar um projeto para Salvador em que as pessoas estejam no centro, olhar profundamente para as comunidades, para o conteúdo dos serviços das políticas, tem que ser dedicado ao estudo, a essa escuta”, disse a pré-candidata à Prefeitura Municipal de Salvador, ao falar sobre sua trajetória com o movimento social, iniciada aos 17 anos no Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais sem Terra (MST), e com o Partido dos Trabalhadores, que são constituídos pelo exercício da democracia.
“Nós estaremos empenhados ao lado de Geraldo para que a gente faça o que nós estamos nos propondo a fazer, e o PT traz a sua experiência, o seu jeito, seu modo de governar, e das nossas experiências dos movimentos sociais agregando, complementando Geraldo numa perspectiva do que ele traz, de conversar com outros setores, com sua experiência de vereador, de ter uma intimidade, de ter nascido em Salvador, e uma vice que chega e é acolhida, então a gente vai se complementar”, afirmou Fabya, citando ainda o alinhamento da chapa ao projeto do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula e da importância do apoio dos dois petistas para vencer as eleições em Salvador.