A Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) tem feito um trabalho para reduzir o número de ocorrências com afogamentos no verão, como parte da Operação Praia Segura. O trabalho consiste essencialmente na remuneração extraordinária aos servidores de folga, proporcionando assim um aumento de aproximadamente um terço no número de agentes aos finais de semana, atuando em atenção às praias da cidade.
As ações refletem no aumento das ações de prevenção e, ao mesmo tempo, na redução dos resgates em afogamento. No último final de semana (dias 4 a 6), o órgão registrou 11 resgates em afogamentos, três crianças encontradas, 200 ações de prevenção e dois atendimentos de pessoas que passaram mal em via pública, nas áreas de atuação do órgão. Já no final de semana anterior (período de 28 a 30 de janeiro), foram registrados 32 resgates em afogamentos, três crianças encontradas e 180 ações de prevenção.
“Esta condição tem nos dado uma grande possibilidade de reduzir o número de ocorrências, sobretudo as graves com mortes, ressaltando que ainda não aconteceu nenhuma morte por afogamento este ano no trecho que compreende a responsabilidade da Salvamar, que vai do Jardim de Alah até a área do Kartódromo em Ipitanga, divisa territorial com o município de Lauro de Freitas”, afirma o coordenador da Salvamar, Alysson Carvalho.
Para os turistas que vêm a Salvador conhecer as belezas naturais e as praias, o órgão orienta que os trechos mais perigosos da orla, do ponto de vista das correntes de retorno, pedras e valas, estão entre o Farol de Itapuã e Stella Maris, região com a qual é necessário ter o máximo cuidado. Além disso, é muito importante procurar um mirante da Salvamar ao ir à praia, para receber orientações e ter um banho de mar mais seguro.
Estrutura – A Salvamar dispõe de 240 agentes, distribuídos em 35 postos ao longo de 28 quilômetros de orla e outros quatro postos móveis que atuam diariamente e servem também a eventos do Município. Os profissionais têm a missão de proteger e orientar banhistas e demais frequentadores.
A estrutura de atuação é composta por moto aquática, pranchões, pés-de-pato, máscaras de mergulho, respiradores, capacetes e botes. Os salva-vidas também realizam medidas preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo.
Foto: Evilania Sena/ Secom