Para potencializar a produção de cacau no Território Baixo Sul, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e o Consórcio dos Municípios do Baixo Sul (Ciapra) estão trabalhando juntos para que 3 mil famílias sejam beneficiadas com serviço de assistência técnica e extensão rural (ATER). O objetivo é elevar a produtividade da lavoura cacaueira, aquecer a economia territorial e propiciar aos agricultores familiares mais empregos, geração de renda e qualidade de vida no campo.
O plano de trabalho foi aprovado na quinta-feira (5). Ainda neste mês será firmado um convênio entre a SDR e o Ciapra, que vai viabilizar a oferta de ATER em 13 municípios que compõem o consórcio. Na execução do convênio está prevista a aquisição de computadores e veículos, além de capacitações, oficinas e outras iniciativas que possam alavancar o protagonismo da cadeia do cacau no Baixo Sul.
O chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, explicou que os resultados da parceria junto ao Ciapra são promissores, pois a ação vai além da orientação técnica de como cultivar o cacau, perpassando pelo cuidado com a base de produção, até o acesso ao mercado. “A Ater promoverá a regularização fundiária por meio do título de terra, regularização ambiental, via Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais [Cefir], acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf] junto ao Banco do Nordeste, ou seja, o hall de ação do convênio agregará valor à produção e fortalecerá o acesso a um conjunto de políticas públicas”.
Na linha de frente, haverá um corpo técnico formado por engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, engenheiros ambientais, técnicos em agrimensura, veterinários, zootecnistas e outros profissionais que tenham formação para contribuir com o desenvolvimento rural do Baixo Sul.
De acordo com o prefeito de Igrapiúna e presidente do Ciapra, Leandro Ramos, 67 profissionais, que já estão vinculados às prefeituras, irão executar as ações do convênio, com vigência prevista para três anos. “Nós estamos chamando essa ação de Cacau Mais. A expectativa inicial, para o primeiro ano, é que saiamos de 28 arrobas por hectare para 56 e que, ao final do convênio, tenhamos uma produtividade média de 80 arrobas por hectare, o que significa dizer que nós vamos ampliar o PIB da economia regional”.