A neoplasia representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Só na Bahia, 430 novos diagnósticos são esperados para este ano
Chamar a atenção da população sobre a importância de estar atenta aos sintomas suspeitos para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Esse é o mote do Setembro Dourado, mês de conscientização sobre a doença que, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve registrar 7.930 novos casos no Brasil em 2024, sendo 4.230 em meninos e 3.700 em meninas. Na Bahia, 430 novos diagnósticos são esperados para este ano. De acordo com o Instituto, trata-se da primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no país, o que representa cerca de 8% do total de óbitos. “É importante alertar aos pais e responsáveis para sinais que podem representar o diagnóstico de um câncer”, destaca a médica Juliana Costa, coordenadora de oncopediatria do Cancer Center HSI Oncoclínicas.
O câncer infantojuvenil é um conjunto de várias doenças que podem acontecer em qualquer local do organismo e causam a proliferação descontrolada de células anormais. Ao contrário do que acontece com os adultos, não há evidências científicas de que esteja associado ao estilo de vida ou condições ambientais, e sua evolução pode ser muito rápida. Apesar disso, as crianças e jovens costumam responder melhor abordagens terapêuticas também. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem significar 80% de chance de cura”, revela a especialista.
As leucemias (câncer que afeta os glóbulos brancos), os linfomas (neoplasia que afeta o sistema linfático, essencial para a imunidade do organismo), os tumores do cérebro e do sistema nervoso central, e os neuroblastomas (tipo de tumor que afeta as células do sistema nervoso, principalmente as glândulas adrenais) são os tipos mais comuns de câncer na população infantojuvenil. “O tratamento é sempre muito individualizado e pode envolver quimioterapia, cirurgia, radioterapia ou transplante de medula óssea em casos específicos, a indicação depende de inúmeras variáveis como a idade, o tipo e a localização do tumor, o estágio da doença”, explica a oncopediatra do Cancer Center HSI Oncoclínicas.
Sinais e Sintomas
Muitos sinais do câncer infantojuvenil podem ser confundidos com outros problemas de saúde comuns nessa fase da vida. Perda de peso inexplicada, dores nas pernas, palidez, dor de cabeça e vômitos pela manhã, tosse persistente, inchaço abdominal, alterações nos olhos, hematomas ou sangramento, dor óssea, caroços nas axilas, no pescoço ou na virilha, principalmente aqueles indolores e sem febre, sudorese noturna e falta de ar são alguns dos inúmeros sintomas que precisam ser investigados.
“Ao notar qualquer sinal é preciso levar a criança, imediatamente, ao pediatra para uma avaliação. Caso haja suspeita de neoplasia, o encaminhamento deve ser feito para um centro especializado em oncologia pediátrica”, adverte Juliana Costa.
*Sobre a Oncoclínicas&Co *
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações acesse: www.grupooncoclinicas.com