Shows da rapper Amanda Rosa e do cantor Marcola Bituca são adiados para dia 28 de março no Asè Orin

Alterações foram realizadas por conta do toque de recolher decretado pelo Governo Estadual

Por conta da ampliação do toque de recolher em toda a Bahia, as apresentações da rapper baiana Amanda Rosa, ganhadora do principal prêmio do 18° Festival de Música da Educadora FM (2020), na categoria Melhor Música com Letra, e o cantor Marcola Bituca, que carrega em seus trabalhos influências do Dub, NewReggae e Boombap, foram adiadas para o dia 28 de março, às 15h, na programação musical do Asè Orin – Rede AfroIndígena de Música Soteropolitana.

Os shows – que ocorreriam dia 27 de fevereiro – mantêm o formato virtual, com transmissão ao vivo e online pelo perfil de Youtube do Asè Orin,  e integram o Aquahertz: Mostra AfroIndígenas da Música Soteropolitana, idealizado pelo Aldeia Coletivo, grupo que coabita a Casa Preta Espaço de Cultura. 

Para seu show, Marcola Bituca já adiantou que trará a sua mais nova faixa Oceano,  uma referência ao seu livro “BlueMagic”, que será lançado no primeiro semestre de 2021. “BlueMagic” é uma reflexão sobre o desenvolvimento espiritual dos encarnados e conta a história de Hoxi e sua trajetória rumo ao entendimento sobre si mesmo, frente à Natureza. 

Marcola traz ainda composições de “Os Últimos Filhos de Sião”, disco lançado em agosto de 2020, com participação de Rincon Sapiência, Cristal, Caboclo de Cobre e McDo, vocallista do Afrocidade. O disco acaba de atingir a marca de 100 mil streamings, contabilizados entre Spotify, Deezer, YouTube, iTunes e Vk. O álbum figurou nas principais indicações de álbum do ano, no site TheRapShit e RAPTV. Concorreu também no Aposta 2021 do prêmio RAPTV, devido ao bom desempenho de seu trabalho em 2020, além de ser indicado ao prêmio Vídeo Música Festival, das VMA Awards, na categoria Melhor Clipe Produzido no Lockdown.

Diamantina

“A Filha Revolta” é a trilogia musical de Amanda Rosa, primeiro EP da cantora da Chapada Diamantina que coloca ancestralidade e coletividade em tudo que propõe. Essa é a “experiência musical profunda como a lama dos rios da Chapada” que o público vai vivenciar, nascida a partir de uma carta poesia de pedido de perdão a sua mãe.

“Os sentimentos expressados nas músicas vão de revolta à cura e foram divididos em três momentos, como uma trilogia, para dar conta da carga emocional que este projeto carrega, assim como na minha vida. Afinal, a filha revolta sempre volta dentro de nós, junto com a nossa criança interior, assombrando até que se encontre o processo de cura e autoperdão”, descreve Rosa, que também integra o grupo Nsabas, banda que também está na Mostra.

O projeto, que segue à risca as normas de vigilância sanitária no que diz respeito à prevenção da contaminação pelo vírus Covid-19, é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas , da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.