Membros de sindicatos do interior da Bahia se unem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em campanha de solidariedade para atender famílias atingidas pelas chuvas no sul e extremo sul do estado. A notícia foi confirmada, nesta sexta-feira (17), após reunião virtual com o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) e recém-eleito secretário sindical do PT Bahia, Jairo Batista, com o secretário adjunto Josimar Ferreira, da APLB, e Lucineia Durães, a popular ‘Liu’, dirigente nacional do MST.
“Definimos por ampliar o raio de ação da campanha a partir da CUT [Centro Única dos Trabalhadores] e da Secretaria Sindical do PT, essa seria a primeira iniciativa dessa gestão à frente da pasta. Vamos ajudar na comunicação, faremos das nossas redes um instrumento de divulgação do que está rolando e vamos organizar nas sedes da CUT e demais sindicatos pontos de arrecadação de alimentos para enviar para a brigada do MST em Itamaraju”, salienta Josimar Ferreira.
De acordo com o coordenador-geral do Sindipetro, Jairo Batista, a intenção é dialogar com lideranças sindicais para ajudarem na coordenação e apoiarem a brigada permanente em Itamaraju. “Precisamos ajudar na limpeza e desinfecção das casas, produção de refeições na cozinha solidária e, também, no atendimento à saúde física, mental e preventiva das pessoas que foram afetadas direta e indiretamente pelas fortes chuvas. Vamos ser parte de um suporte importante para que o governo estadual possa atuar”, descreve.
Para a presidente da CUT no estado, Maria Madalena Oliveira Firmo, mais conhecida por ‘Leninha’, o reforço vai arrecadar alimentos para garantir segurança alimentar às famílias. “Vamos arrecadar alimentos in natura, não perecíveis, roupas e calçados, e também há a perspectiva de doação de botijões pela Federação Única dos Petroleiros [FUP]. Também vamos chamar nossas bases para um debate acerca do papel do sindicalismo e os movimentos populares nesse momento de agravamento da fome e da miséria no país, da política de alta do preço do gás, da carestia e da insegurança alimentar”, complementa.