Suíca pede que prefeitura reative plataforma de acolhimento e amplie atendimento psicológico gratuito

Ampliação do atendimento psicológico gratuito em Salvador. A indicação é do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que encaminhou ofício para a prefeitura da capital pedindo a reativação da plataforma ‘Psiu Acolhimento’. O edil petista enfatiza a ampliação do quadro de profissionais para atender grupos em situação de vulnerabilidade, além de trabalhadores, estudantes e a todos que precisarem do serviço. Essa indicação foi encaminhada ao Executivo no início desta semana.

“É fundamental esse apoio psicológico online e gratuito para a população, principalmente por causa dos efeitos provocados pelo enfrentamento ao coronavírus, que envolve restrição de mobilidade com isolamento social, e são enormes para os cidadãos. E temos três casos marcantes recentes que aconteceram em Salvador, a morte de um motoboy atropelado, a de um policial e a de uma criança. São tragédias sociais que abalam famílias e grupos inteiros”, salienta Suíca. Os casos citados pelo petista se somam a outros que chocam a população do país, que já sofre com a morte diária de quase quatro mil pessoas por covid-19.

“Chegamos a um ano de pandemia com um caos na saúde, todo dia morrendo mais de 3,5 mil pessoas, são muitas vidas perdidas para o negacionismo. Um serviço dessa espécie é de fundamental importância para garantir um auxílio psicossocial para jovens de baixa renda, inclusive. O serviço foi suspenso, deixando desassistida uma quantidade significativa de jovens que eram atendidos. Nesse período de pandemia mais jovens de baixa renda provavelmente utilizariam o serviço caso estivesse ativo”, pontua Suíca. Para o vereador, a modificação da rotina por causa do isolamento social para amenizar o caos na saúde causou nas pessoas ansiedade, tristeza e até mesmo depressão.

Como proposto inicialmente pela prefeitura de Salvador, para acessar a plataforma ‘Psiu Acolhimento’ era preciso realizar um breve cadastro para acessar a lista de profissionais disponíveis. Apenas maiores de 18 anos podiam ser atendidos e o serviço funcionava 24 horas por dia com profissionais contratados e voluntários. Os acolhimentos eram todos realizados por videochamada e média de 20 minutos de duração. Todos os psicólogos cadastrados possuíam registro no Conselho Regional de Psicologia (CRP).