Técnica elimina flacidez na barriga sem cirurgia

Muitas mulheres manifestam insatisfação com a flacidez localizada, que costuma aparecer especificamente no abdômen, decorrente da diminuição da tonicidade da pele, principalmente, entre aquelas que tiveram bebês ou entraram na menopausa. No entanto, outros fatores, como a quantidade de peso que se perde após diferentes tratamentos de saúde, idade, exposição à luz solar e tabagismo influenciam no aspecto flácido da pele.

Maria Hartmann, especialista em estética e diretora da Clínica Hartmann, explica que até pouco tempo atrás não existiam tratamentos tão eficazes para eliminar a flacidez em determinada parte do corpo e por isso muitos se submetiam a cirurgias. Apesar de ser difícil tonificar a pele flácida, procedimentos minimamente invasivos têm possibilitado resultados cada vez mais satisfatórios, especialmente quando a flacidez não é tão acentuada. 

Além da intradermoterapia e do laser, alguns tratamentos, como a criomodelagem e o ultrassom microfocado e macrofocado, podem impressionar pelo resultado. Com a diminuição da gordura em até 60% em dois meses após uma sessão, a criomodelagem trifásica é uma das técnicas mais modernas para modelar o corpo sem cirurgia plástica e acentuar as curvas. 

“Os resultados são expressivos e reduzem até 60% do percentual de gordura subcutânea no local desejado. Esse procedimento utiliza o aparelho de criolipólise tradicional, mas com uma abordagem diferenciada, pois o objetivo é tratar o contorno do corpo como um todo e não apenas uma região, como acontece nesse tratamento”, destaca Maria Hartmann.

Outro procedimento eficaz é o Ultraformer Hifu, que utiliza uma tecnologia para harmonização corporal para reduzir estrias e adiposidade localizada. Nesta técnica, o efeito lifting é observado imediatamente após a aplicação, porém seus efeitos fisiológicos são observados até 6 meses após a aplicação. 

“A energia focalizada é entregue ao tecido em forma de disparos. Cada disparo promove contração tecidual de forma não-cirúrgica e não-invasiva, e assim gera a contração imediata do colágeno, iniciando o processo de síntese de colágeno novo, enquanto o tecido retrai e fica mais firme. A epiderme não sofre danos, por isso não há restrições no que se refere à exposição solar e a rotina de trabalho”, completa a especialista.

Maria Hartmann ressalta que o aspecto da pele flácida pode causar mudanças nos hábitos da vida das pessoas, fazendo com que elas evitem expor o corpo na praia ou na piscina além de impactar diretamente na autoestima de quem apresenta flacidez. “A flacidez é uma das principais causas da não aceitação do próprio corpo, em muitos casos por uma questão estética, que mais interfere na qualidade de vida atualmente”.