Vereador solicitou informações através da Lei da Informação sobre valores arrecadados com o imposto sobre o combustível nos últimos cinco anos
O vereador Claudio Tinoco (Democratas) cobrou durante sessão ordinária nesta quarta-feira (18) que o governador Rui Costa (PT) abra mão de parte do valor arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para baixar o valor da gasolina no estado.
“De R$6,044 que pagamos hoje pela gasolina, cerca de R$1,70 vai para os cofres do governo do estado. É verdade que não houve aumento da alíquota do ICMS, mas houve sim um aumento significativo da receita do estado. E E o governador pode abrir mão de parte deste valor e destinar a quantia para baixar o valor da gasolina”, defendeu o vereador.
Tinoco enviou ofício ao secretário da Fazenda do Estado solicitando informações através da Lei da Informação acerca da política de cobrança do ICMS na Bahia e sobre os valores arrecadados com o imposto sobre o combustível nos últimos cinco anos.
Ainda nessa semana, em suas redes sociais, o vereador fez uma enquete sobre o aumento de gasolina na Bahia e seus seguidores apontaram culpados diversos na política do combustível. Tinoco então se comprometeu em buscar respostas e maiores esclarecimentos quanto a essa questão.
O vereador Claudio Tinoco ainda se solidarizou com a luta de mototaxistas da cidade de Salvador que estão indo às ruas protestar contra o aumento da gasolina no estado. O vereador ainda cobrou que a Câmara debata o assunto que ele classificou como “de vital importância para a cidade”.
“O mototáxi é um dos sistemas com menor preço na nossa capital e a categoria pode, inclusive, ter seu trabalho inviabilizado por conta do aumento do combustível. Fora que o mototáxi tem a população de baixa renda como seu maior público. Com a subida do preço da gasolina, o valor do mototáxi pode vir a subir também, impactando diretamente no bolso de quem mais precisa”, disse Tinoco, que destacou que a inviabilização do mototáxi na capital impacta diretamente 1,2 mil famílias de mototaxistas regulamentados pela Prefeitura de Salvador.