“Um reconhecimento justo e merecido”, diz João Roma, relator da PEC que reinvidica o registro do nome de Irmã Dulce no Livro dos Heróis da Pátria

Como forma de reverência ao dia da Bem-aventurada Dulce dos Pobres, determinado pela Igreja Católica em seu calendário litúrgico como sendo 13 de Agosto, o deputado federal João Roma (PRB/BA) apresentou nesta terça-feira (13), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seu parecer favorável ao PL 5.727/2016, de autoria do deputado Carlos Bezerra, que reivindica a inscrição do nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce) no Livro dos Heróis da Pátria. A leitura marca os exatos 60 dias que antecedem o processo de santificação da freira baiana no Vaticano.O Livro dos Heróis da Pátria está localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade, Memorial Tancredo neves, que fica na praça dos três poderes, em Brasília.  O monumento, que foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, tem o intuito de homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira e reúne nomes como Zumbi dos Palmares, Machado de Assis, Euclides da Cunha e Anita Garibaldi.O autor do projeto destaca que a inscrição do nome de irmã Dulce no livro será importante para a cultura do país devido a sua luta pelos mais pobres e necessitados que resultou na construção de escolas e hospitais para atender às demandas dessa população. As Obras Assistenciais de Irmã Dulce, maior legado de caridade deixado pela freira, é uma entidade filantrópica que abarca diversos projetos, entre eles, o hospital santo Antônio que atende 100% pelo SUS e possui diversas especialidades que suprem as demandas da população de baixa renda.“Irmã Dulce, o nosso Anjo Bom Da Bahia é um símbolo universal de amor e empatia e de luta pela justiça social, essa notável mulher nordestina, renunciou de sua vida para dedicar-se à caridade. Seu inconformismo diante do sofrimento dos desvalidos promoveu importantes mudanças que beneficiaram o povo baiano e inspiraram outras iniciativas de assistência social e saúde em todo o Brasil, desta forma, acredito que perpetuar este legado é um reconhecimento justo e merecido”, afirmou Roma.