Infraestrutura viária adequada para mais segurança das pessoas e agilidade na execução de projetos para qualificar trecho da BR-324, entre Salvador e Feira de Santana, que tem concessão da empresa ViaBahia. Foram com essas demandas que grupo formado por moradores e lideranças políticas e comunitárias do município de Amélia Rodrigues entraram para reunião com a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta terça-feira (31), em Brasília. A agenda, através do mandato do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), conseguiu organizar nova reunião online para tratar dos impasses com a comunidade e a concessionária, protocolar relatório na ANTT, além de propor audiências e calendário de execução do processo quinquenal.
De acordo com o deputado petista, o movimento vai buscar o Ministério Público para acompanhar as ações e ajudar no andamento do processo contra a ViaBahia. “Foram inúmeros encaminhamentos para que a população tenha sua segurança garantida, mas vamos auxiliar no que for preciso para que a BR-324 tenha, de fato, mais infraestrutura para evitarmos mais mortes e mais acidentes. A população de Amélia Rodrigues cobra posição da ViaBahia para os entraves. Espero que as demandas sejam atendidas”, aponta Valmir. Em nota, o grupo de moradores disse que foi atendido por três representantes da ANTT e que conseguiu colocar a situação em pauta.
“Nossa luta está longe de acabar, estamos no meio de uma queda de braço, mas não vamos desistir. Um apoiando o outro, quando um enfraquecer o outro dá socorro, ninguém larga a mão de ninguém. Vamos seguir na luta para garantir infraestrutura viária de qualidade e segurança para pedestres e motoristas. Segundo a ANTT, é preciso que o governo federal aprove novos investimentos e que a avaliação quinquenal já está em processo. A agência vai solicitar o projeto dos dois dispositivos, que estão entre os 22 pleitos colocados na avaliação”, apontam os moradores. Ainda conforme eles, a ANTT alega que a Via Bahia não vem cumprido as demandas, e que, por isso, acionou judicialmente, mas que o processo corre o risco de caducidade.