Desfile marcado pela participação popular mostra a importância da Bahia na consolidação da Independência do Brasil
Os 199 anos da Independência do Brasil na Bahia foram comemorados por vereadores, populares e autoridades civis e militares no tradicional desfile do 2 de Julho, do Largo da Lapinha ao Campo Grande, com parada na Praça Municipal. Por conta da pandemia da Covid-19, a festa cívica não foi realizada nos dois últimos anos.
Para o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Júnior (MDB), “o 2 de Julho tem o lado histórico, que ainda repercute nos dias de hoje, e tem o lado do vigor da participação popular, refletindo no exercício da cidadania, na consolidação da democracia e na união das pessoas para vencer os desafios da vida”.
Geraldo Júnior também destacou a participação feminina na consolidação da Independência do Brasil na Bahia. Ele ressaltou a atuação da heroína Maria Quitéria, “que representa, na prática, com luta, a qualquer tempo, a força de todas as mulheres”.
Hasteamento
A programação foi iniciada às 6h, com a tradicional alvorada de fogos no Largo da Lapinha, marcando a preparação do Cortejo Cívico. Em seguida houve o hasteamento das bandeiras e a deposição de flores no monumento do General Labatut.
O dia 2 de Julho de 1823 marca a libertação definitiva do Brasil de Portugal, um ano após a Proclamação da Independência, em 1822, por D. Pedro I, às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo.
A Independência do Brasil na Bahia celebra a vitória dos baianos após 17 meses de batalha contra as tropas portuguesas, consolidando assim a separação política do Brasil de Portugal. Apesar da conquista, muitos morreram na intensa batalha, a exemplo de Joana Angélica, que foi martirizada por defender os que se escondiam no convento da Lapa.